Uma resolução definitiva dos
conflitos entre Israel e Palestina parece, de fato, algo distante e um acordo
definitivo é, no momento, irreal como afirma um integrante do ministério das
finanças de Israel. A coalizão de Netanyahu, propôs assim um acordo provisório
entre Palestina e Israel.
A iniciativa me parece mais um atitude
para “aliado ver”, pois Netanyahu tem sido “incentivado” pelos EUA e
recentemente pela China a retomar as negociações, paradas há anos, com a
Palestina. Inclusive, a chegada de John Kerry ao Oriente Médio para tratar
desta situação se aproxima. Desse modo, acredito que a ação tem apenas o
intuito de demonstrar esforços para resolução do conflito.
A proposta de “pacto provisório”
não agrada aos palestinos.
Creio que um impasse à negociação seja também a imparcialidade dos países, considerando que a Palestina só retomará as negociações após a suspensão dos assentamentos israelenses nas proximidades de Hamallah e Israel não se dispõe a interferir com firmeza nos assentamentos, pois representam seus interesses na expansão e consolidação de
seu espaço territorial. Enfim, nenhum dos dois "abrem mão" dos territórios envolvidos. Assim, diante das irresolúveis pendências, as
negociações entre Israel e Palestina permanecem infrutíferas.
Postado por: Cristhiane Carvalho
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