Dentre o contexto atual do país, basicamente marcado pela forte onda de violência sectária em decorrência do período de eleições, analisamos a comparação da situação política iraquiana após 10 anos da Invasão do Iraque, como também a retirada das tropas americanas a partir de 2011. De certo, após a derrota e morte do presidente sunita Saddam Hussein, o governo passou a ser liderado pela oposição xiita. Apesar de a maior parte da população ser representada por xiitas, existe um forte conflito separatista entre os dois ramos de crenças religiosas.
Como vimos, este ano se iniciaram as eleições provinciais representadas por partidos seculares (Partido Baath) e partidos de Estado de Direito (Aliança do Iraque Unido), como também a região independente, em termos, localizada no norte do país: os curdos (Partidos dos Trabalhadores do Curdistão). Nesse contexto, podemos perceber que o decorrer das eleições foram se alastrando muitos atentados em razão do ódio sectário.
Neste sentido, questionamos se o país seguiria com estabilidade política após a retirada das tropas americanas. É perceptível que não, pois a situação atual certamente é apresentada como guerra civil. Os avanços para a democracia foram mínimos e ainda predomina a ditadura. Já ocorreram centenas de mortes somente neste ano ocasionadas por atentados. Alguns analistas afirmam que o Iraque pode alcançar uma guerra civil até mesmo pior que a situação Síria.
Postado por: Ruthiene Alves
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