Um do "Dois vídeos de ativistas sírios publicados neste domingo no site YouTube mostram uma grande explosão nos subúrbios de Damasco, que os rebeldes dizem ser o momento do ataque israelense contra o complexo militar de Jamraya." (Folha de São Paulo)
O Oriente Médio vive agora mais
um conflito. Pois, diante da possível utilização de armas químicas pelo governo
sírio e o medo de que esse armamento seja fornecido aos grupos extremistas, tem
levado a ações que talvez possam ser precipitadas.
Enquanto o presidente Obama analisa
qual atitude tomar em relação à Síria, no que diz respeito à ultrapassagem da
linha vermelha, a imprensa israelense anuncia que a força militar israelense
tem promovido bombardeios a carregamentos de armas que se destinavam ao grupo
extremista libanês Hezbollah. A inteligência israelense estima a existência de
20 locais de armazenagem de armamentos na Síria, os ataques se iniciaram na noite do dia 2/05 e até agora já foram três.
O governo israelense não deu
nenhuma declaração quanto ao ocorrido. Netanyahu, que viajou neste domingo para
tratar de comércio na China, não se pronunciou, mas existem rumores de que os
ataques à Síria se iniciaram após uma reunião a portas fechadas do premiê com a
força militar israelense.
O secretário de defesa americano,
Chuck Hagel, declarou que nenhuma decisão de participação no conflito foi
tomada, no entanto, reavalia-se em Washington o apoio, através do fornecimento de
armas, aos rebeldes que lutam contra o governo de Assad. Os bombardeios israelenses promovem pressão
para intervenção dos EUA na Síria, algo que Obama tem procurado evitar. Porém, Obama argumenta que Israel tem o direito de se resguardar frente à
transferência de armas ao Hezbollah.
Com medo de represálias, Israel eleva os nível de alerta nas fronteiras com o Líbano e a Síria. O governo sírio declarou hoje, 05/05, que caso
Israel prossiga com os ataques, levará o Oriente a uma guerra. No entanto, será
que Assad realmente arriscará alimentar rumores de guerra contra Israel diante
da provável intervenção norte-americana na Síria, além do apoio de Obama aos
israelenses? Assim, a decisão do presidente estadunidense torna-se determinante para os próximos acontecimentos na região.
Postado por: Cristhiane Carvalho
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