domingo, 5 de maio de 2013

Israel ataca carregamentos de armas destinados ao Hezbollah na Síria


Um do "Dois vídeos de ativistas sírios publicados neste domingo no site YouTube mostram uma grande explosão nos subúrbios de Damasco, que os rebeldes dizem ser o momento do ataque israelense contra o complexo militar de Jamraya." (Folha de São Paulo)

O Oriente Médio vive agora mais um conflito. Pois, diante da possível utilização de armas químicas pelo governo sírio e o medo de que esse armamento seja fornecido aos grupos extremistas, tem levado a ações que talvez possam ser precipitadas.

Enquanto o presidente Obama analisa qual atitude tomar em relação à Síria, no que diz respeito à ultrapassagem da linha vermelha, a imprensa israelense anuncia que a força militar israelense tem promovido bombardeios a carregamentos de armas que se destinavam ao grupo extremista libanês Hezbollah. A inteligência israelense estima a existência de 20 locais de armazenagem de armamentos na Síria, os ataques se iniciaram na noite do dia 2/05 e até agora já foram três. 

O governo israelense não deu nenhuma declaração quanto ao ocorrido. Netanyahu, que viajou neste domingo para tratar de comércio na China, não se pronunciou, mas existem rumores de que os ataques à Síria se iniciaram após uma reunião a portas fechadas do premiê com a força militar israelense.  

O secretário de defesa americano, Chuck Hagel, declarou que nenhuma decisão de participação no conflito foi tomada, no entanto, reavalia-se em Washington o apoio, através do fornecimento de armas, aos rebeldes que lutam contra o governo de Assad.  Os bombardeios israelenses promovem pressão para intervenção dos EUA na Síria, algo que Obama tem procurado evitar. Porém, Obama argumenta que Israel tem o direito de se resguardar frente à transferência de armas ao Hezbollah.

Com medo de represálias, Israel eleva os nível de alerta nas fronteiras com o Líbano e a Síria. O governo sírio declarou hoje, 05/05, que caso Israel prossiga com os ataques, levará o Oriente a uma guerra.  No entanto, será que Assad realmente arriscará alimentar rumores de guerra contra Israel diante da provável intervenção norte-americana na Síria, além do apoio de Obama aos israelenses? Assim, a decisão do presidente estadunidense torna-se determinante para os próximos acontecimentos na região. 

Postado por: Cristhiane Carvalho 

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